Filosofias Baratas

Eu não preciso me apaixonar pelo cara perfeito! Eu preciso de alguém plenamente comum, para que eu não me sinta tão inferior! Sei lá, essa necessidade das pessoas de sempre procurarem alguém melhor do que elas, eu não perco meu tempo com isso não! Tudo bem! Concordo, eu às vezes apelo e pego cada sujeitinho que nossa, nem pagando, mas fazer o que? Eu sou uma pessoa desapegada, que enjoa facilmente de tudo! Uma pessoa adepta e viciada em mudanças constantes, de idéia, de pensamentos, posso até terminar esse texto com uma opinião completamente contrária e distinta da que comecei! Mas ainda acredito nos homens feios, pobres, desdentados e magrelos como parceiros ideais! Pelo menos eles não reclamam que estou completamente e constantemente bêbada! Poxa!

Eu não acredito em acidentes, em hora errada, as coisas acontecem como têm que acontecer, oras! Quer dizer que porque uma pessoa é assassinada, assim, sem mais nem menos, num momento totalmente inesperado, todos têm que pensar que foi algo horrível?
Foi nada, só que a pessoa morreu, oras! Morreu, acabou, escafedeu-se! E eu não tenho nada a ver com isso, e nem tente me responsabilizar por todas as dores do mundo, pois eu sou algo infinitesimalmente insignificante! Chame Zaphod Beeblebrox!

Algumas pessoas sempre me perguntam o porquê de eu encher a cara demasiadamente! Eu nunca quis responder a verdade para não ser presunçosa! Mas sabe como é, alguém que tem um cérebro hiperativo e genial como o meu não consegue dormir a noite se estiver sóbrio! Não consegue se divertir, rir de piadas idiotas, conhecer gente adoidado e ser sociável! Pessoas muito brilhantes como eu, (não duvide disso, há fatos que comprovam meu brilhantismo, mas eles ficam retidos dentro de uma cápsula protetora no meu crânio, pois se liberados levariam a sociedade atual a um choque tão imensamente estupendo que a raça humana se extinguiria) não são normais, e não podem ser, a não ser que consigam limitar seus pensamentos a: “quantas cervejas eu consigo tomar esta noite, sem vomitar no meu quarto mais tarde?”, ou “Misturar vodka, pinga e whisky realmente faz a gente passar mal?”, ou mais simplesmente “Espero ter dinheiro para pagar essa conta!”, e para isso, concluo, preciso beber!

E você, caro leitor (sempre quis escrever isso!), fica aí imaginando como uma simples e única pessoa consegue descrever tanta bobagem em apenas um texto! Eu respondo: Eu tenho síndrome de George W. Bush! Fui contaminada, agora me segure!